quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Era uma vez...

Era uma vez, uma tribo indígena pouco conhecida. Essa tribo tinha uma tradição muito peculiar: sempre,  no fechamento de todos os ciclos, eles marcavam com uma festa. Comemoravam pois acreditavam que de todo fim, necessariamente, nasceria um novo começo, muito mais forte.
E era assim com tudo.
No fim das estações, no fim da época de colheitas, no fim do inverno e no fim da vida. Para eles não existia o luto, apenas a gratidão e a felicidade de vida nova, de um recomeço.
Certa vez, seu pajé mais reconhecido adoeceu com uma doença trazida pelo homem branco, e essa tribo se calou – pararam as cantorias e cessaram as festas. Era o inicio de seu fim. E a tristeza preencheu os espaços vazios no coração de todos. Era injusto, afinal! Sempre viveram tão bem sozinhos! Por que o grande Deus decidira jogar sua ira sobre seus destinos? Por que eles? Por que logo eles?
A pergunta correta a se fazer seria: “por que não eles?” Por que eles permitiram que se abrisse um espaço vazio entre seus corpos e suas almas?
Quantas vezes, repetidamente, e movidos pelo que julgamos por injustiças, abrimos espaço entre o nosso Eu maior e o nosso Eu interior? O espaço é poderoso! É a causa de todo o mal do mundo – de toda a morte. Átomos são imortais, o que se perdem são suas ligações atômicas – é o espaço criado entre os átomos que gera toda a degeneração de tudo que conhecemos.
Uma vez que acabamos com o espaço, acabamos com a dor, acabamos com o sofrimento, acabamos com a morte.
Fica a pergunta: nossas ações diárias refletem posturas proativas que permitem aniquilar o espaço gerado entre nós e a Luz? O que estamos fazendo para aniquilar o espaço, para acabar com a saudade, para acabar com os caminhos obstruídos? Em nossas ações, estamos escolhendo a luz ou as trevas?

Até quando permitiremos que haja espaço entre nós para que, à semelhança daquela tribo, tracemos o caminho de nossa autodestruição? Não dê início ao seu fim. Não acredite na injustiça. Não desobedeça o que nos foi confiado. Não permita-se enganar pela ilusão do “de repente” e da “coincidência”. Contemple cada presente que a vida te dá! Festeje cada fim, para dar boas vindas a cada recomeço. Viva!

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

The End...

Acabou! É o fim!
O bem venceu o mal e uma flor nasceu no asfalto.
É o fim do mal estar, da ganância e do egoísmo. É o início de uma nova era! Uma era de LUZ!
Esqueçam a tristeza. Agora emerge o Reino do Amor.
É a Era da Plenitude, ressuscitem os mortos!
A espécie humana conquistou seu tão sonhado céu. Não fosse seu esforço, jamais teríamos passado por esse processo de merecimento.
Voltamos a ser um. O todo se uniu e almas se colaram.
É para mim. É para você. É para todos nós!
Não enxerga esse mundo? Será que ele não existe ou você não consegue sentí-lo?
O que dizem seus 5 sentidos? E sua intuição criativa?
Você está no caminho certo? Está preparado?
E seus atos? O que dizem? O que você escolhe? A Luz ou a escuridão?
Só depende de mim, só depende de nós.
Revele luz em todas suas atitudes. E descubra um mundo de plenitude.
Hoje recebi um textinho. Vale a leitura:

"Cheguei à terrível conclusão de que sou, o elemento decisivo. É a minha abordagem que cria o clima. É o meu humor diário que faz o tempo. Possuo o tremendo poder de tornar a vida miserável ou prazerosa. Posso ser uma ferramenta de tortura ou um instrumento de inspiração; posso humilhar ou ter humor, machucar ou curar. Em todas as situações, é a minha resposta que decide se uma crise escala ou des-escala, se uma pessoa é humanizada ou des-humanizada. Se tratamos as pessoas como elas são, nós as tornamos piores. Se tratamos as pessoas como elas deveriam ser, nós as ajudamos a se tornar o que elas são capazes de se tornar." (Autor desconhecido)

Um excelente feriado a todos! E muito amor!

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Não se adeque!

Quase meia noite e eu aqui, pilhada!

Acabei de participar de um "pitch fight" na FEI, faculdade onde me formei, mas dessa vez estando na banca e com aquele "poder" de julgar os trabalhos, os projetos, as ideias.

Cara.... Tem tanta coisa fervendo na minha cabeça!

1) O que é isso?
Alunos do terceiro ano de administração competindo por um 10 no TCC, apresentando ideias empreendedoras, preparadas durante 1 ano e meio, em formato de "chaveamento": oitavas, quartas, semi e final. Só o vencedor tira 10, e as notas são dadas de acordo com a performance na competição. Banca formada por gente diferente, com experiências diversas, de química a startup valendo milhões de dólares.

2) É pouco dizer que as pessoas que conheci hoje são incríveis...
Um menino de vinte anos, gênio, criador de uma empresa pequena que em dois anos já rende milhões, sentado ao meu lado ouvindo calmamente minha opinião. Professores amigos, parceiros. Alunos apaixonados ali apresentando, defendendo suas ideias, pessoas com mentes brilhantes e olhares  pulsantes!! Me fez pensar na força do propósito, e de como a juventude sempre será revolucionária.. Graças a Deus!

3) Dos finalistas, fiquei admirando: se eu e meu adversário empatamos na qualidade da preparação do projeto, é a paixão que vai ganhar o jogo. Não é só "o que" que importa na hora de decidir., mas também o "como".

4) Gratidão.... Sempre!
Voltei para casa pensando... Só me resta agradecer por estar rodeada de pessoas incríveis que me colocam nessas situações, que me abrem essas portas! Ali, eu era pequeninha... Que honra!! 

Hoje abasteci minha mente de ideias e de paixão, fui lá recarregar meu estoque de sonho. Tomei novamente a decisão que já tinha tomado quando me formei: eu quero fazer diferente, não quero ser igual, não ao "sempre foi assim". Não vou me adequar! Não se adeque você também, faça valer seus sonhos!

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Por um mundo que compartilha mais!

Hoje escutei algo que prendeu meu coração – amarrou ele bem forte com um laço de fita vermelha e deu duas voltas!

Meu namorado foi ao centro espírita e pegou uma cartinha de Natal para dar um presente a alguma criança carente. Dentro da cartinha muito bem escrita estava um pedido de uma caixa de maquiagem de 32 cores! Uau!

Fico extasiado só de imaginar a felicidade dessa menininha quando chegar o dia do Natal e o presente tão desejado dela estiver em suas mãos.

Por outro lado, corta-me o coração saber que, se o Rennan não tivesse pego sua cartinha, muito provavelmente ela não receberia seu tão desejado presente.

Lembro-me bem como o espírito receptor de uma criança é... Receber a torna plena. E é isso que me colocou a questionar: quat if?  E se: o centro não existisse? Ou: e se o Rennan não existisse? Ou, mais possível ainda: e se o Rennan não fosse ao centro?

Pergunto-me: o que seria do desejo dessa menininha? Quem estaria ali para compartilhar com ela? Quem estaria ali para, livre de qualquer egoísmo, se posicionar a fim de satisfazer o seu desejo? Quem se posicionaria como a Luz? Quem compartilharia e quem receberia? Alguém? Algué? Algu? Alg? Al? A? (eco)

Eu nunca precisei pedir cartinhas a desconhecidos. E não sei se, até hoje, consegui ser grato ao universo por tudo que me foi dado. Não sei se cabe no meu peito a gratidão por tudo que a vida, meus pais, meus amigos, familiares e desconhecidos me aprouveram – material e imaterialmente.

Às vezes a gente não para para agradecer tudo que nos foi dado pela vida e nos colocamos na posição medíocre de não se satisfazer com o que temos e com a medida de justiça que nos foi dada (!) (Releia essa frase inúmeras vezes). Pergunto: você se satisfaria com uma maletinha de maquiagens?

E, às vezes, na grande maioria das vezes, a gente não para para tornar outras pessoas gratas, compartilhando com elas algo que elas tanto desejam.

O compartilhar não é amplamente difundido. O reino do egoísmo impera na quase totalidade dos atos humanos e ninguém sequer se dá conta disso.

Quer se tornar como Deus? Compartilhe! Deus é uma força infinita de compartilhar e tudo que ele quer é nos tornar plenos. Quantas pessoas você ajudou hoje? Com quantas você compartilhou? Seja um sorriso, uma palavra ou qualquer pedaço de matéria.

Para aqueles que forem tocados pelo espírito natalino e desejarem levar felicidades a essas crianças, deixo o site da campanha dos Correios para vocês também compartilharem:


Por um mundo que divide mais, deixo com vocês minha gratidão e alguns beijos de chocolate.

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Tudo que vai, volta.

É engraçado como algumas leis da vida são universais. Uma delas, e à qual deter-me-ei no presente ensaio, é: tudo que vai, volta.
Fico absurdado com a velocidade com que a vida dá voltas. E como, em qualquer esfera da vida, seja religiosa, política ou amorosa, passamos a vida abrindo e fechando ciclos. São amores que vem e vão, vícios que nascem e morrem, gostos que surgem e desaparecem a todo momento. Vez ou outra me pego abrindo ou fechando esses ciclos. Quando eu tinha 3 anos de idade entrei na natação, aos 5 minha mãe me colocou nas aulas de teclado, aos 7 iniciei a catequese e aos 15 entrei nas aulas de redação. 
Logo essas atividades deixaram de fazer sentido: não tinha mais porque eu me dedicar à natação... já não morreria afogado. O curso de teclado eu terminei... para que continuar insistindo? Catequizei, crismei e estaria pronto para me casar tão logo as aulas de redação deixassem de fazer sentido após o vestibular!
Quando percebo o meu presente, vejo que o mini-João está fazendo exatamente aquilo que ele começou sua vida fazendo: nadando duas vezes na semana, fazendo aulas de piano a cada 15 dias, indo na Kabbalah todas às quintas-feiras e, sabe-se lá porque os astros assim quiseram, hoje, no dia 09 de Novembro de 2015, volto a escrever.
Escrever para mim nunca foi só um hobby. Escrever para mim é uma libertação... É quando me desprendo da materialidade e me infiltro no meu João mais evoluído. Escrever é reunir todo o passado, o presente e o futuro em uma perfeição infinita... É a maestria da lógica e da metafísica unidas em uma só... é quando a chama que arde sem se ver, a ferida que doi e não se sente e o contentamento descontente unem Camões à pouca experiência de vida que tenho para compor as mais harmônicas orações. Porque escrever não é só rabiscar, é cantar! Não é só lembrar, é imaginar! Não é só pensar, é amar! Um amar que fere mas que transcende... um amar da vida e pela vida. Um amar que não se limita pela paixão mas que dá três passos além... e aquém... e amém!

Viva intensamente cada um dos seus dias como se eles não voltassem mais – mas saiba que eles voltam. Eles sempre voltam! A vida dá voltas e tudo que vai volta. Se liberte e jogue amor para o universo... Se você quer colher amor, compartilhe amor! E é esse o segredo da vida! E é só isso. E mais nada.